Tenho uma agitação dentro de mim, uma coisa quase viva, que me consome de dentro pra fora.
Algo palpavel, que me deixa a sensação de que nada nunca é o suficiente.
Tenho uma queda por historias interminadas, pelo simples prazer de poder continuar vivendo.
Me sinto com o dom de adiar o fim para meu conforto.
Sinto que posso viver multiplas coisas ao mesmo tempo, escolher dentre todos o maior dos males.
Mas no final de tudo, tédio!
Imcompleto, tudo sempre a minha volta incompleto.
Tudo sempre perto do fim, mas longe de acabar.
Tudo sempre paradoxo. Tudo sempre no fim do meio.
Tédio de mim, e do seu final sem fim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário