quinta-feira, 1 de julho de 2010

Sanidade histerica


Quanto mais distante me vejo, me encontro mais perto!
Perto de algo que ainda não conheço e nem conhecerei!
Quanto mais perto de tudo me encontro mais longe me perco em devaneios. Quanto mais próximo da realidade estou, mais longe da verdade me sinto. Sempre em águas turbulentas, porem confortáveis.
Vida essa passageira, estado alterado de consciência sempre em busca de um delírio alem, alem da verdade, alem do mundo, alem de mim. Limites a serem quebrados, regras a serem inventadas, conceitos e afirmações criados em um minuto e no seguinte vistos como inúteis. Ciclos de razão com picos de insanidade. Breves momentos de lucidez em meio a eternidades de histeria. Apatia constante e paixão recorrente. Sangue pulsando por veias sem utilidade. Horas passando no tempo estático. Mente que tenta correr, fugir. Onde o real objetivo é encontrar e aproximar. Mentiras que conto para chegar a verdade. verdade que deixa de ser relevante. Vida que deixa de ser minha e passa ser de um outro alguém. Um outro eu que não conhece e si mesmo. Uma nova pessoa que se rebela em meio ao conformismo cotidiano. Verdade inventada em uma terra e uma era de mentiras bem contadas. Conceitos serão inúteis em breve. Tudo não passara de um planejamento. Um planejamento que teve inicio antes desse desabafo e terá fim antes que necessário. Novamente o tempo e o meio me prendem ao circulo. Novamente o conceito me parece razoável. Novamente a razão tenta encontrar corpo e forma em meu tempo. Novamente a lucidez vai embora. Novamente me perco no fim do meio.

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