segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Sincronia

Tempo é divindade
Caos meu guia
Sorte minha protetora
Relógio minha sina
:::

sábado, 12 de novembro de 2011

Triste


Eu nunca me senti tão vazia quanto agora, talvez já tenha chorado tanto quanto, já tenha sentido tanta dor quanto, mas pouco importa agora. Eu estava calada e ouvindo, sentindo as palavras baterem diretamente no meu coração, sem barreiras como resto do mundo... Estava ali dizendo o que deveria.

Realmente não sei como me sentir e minha cabeça pende a cada segundo pedindo por forças como nunca pediu, pedindo pra parar de me fazer enxergar tudo tão molhado e salgado.

Vi, ouvi, aceitei, me calei e isso me acertou de uma forma que eu não esperava que fosse.

Eu não quero sangrar sozinha como foi... O final disso nunca foi bom mas quando olhei pro céu hoje de manhã, pensei que seria o mesmo céu mas não é... Porque as nuvens não estão deixando a chuva a cair, estão apenas observando silenciosas... Vazias e cheias de choro... Como minha face.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

I´m trying


Perdida, totalmente perdida e rodando em circulos.
Quem segurará minha mão agora? Quem me dará o beijo que trará meu coração devolta ao lugar que ele costumava ficar? Quem se arriscará a desvendar a charada que custa tão caro?

Grito por décadas, por centenas delas e sem minha metade eu serei incompleta por mais uma vida disperdiçada... e o que deveria fazer diante de tantas lágrimas e tanta frieza, tanto suor e suspiros intercalados com promessas que me rasgaram ao se partirem?

Não, eu não vou chorar novamente. Não vou me lamentar nos ombros dos que precisam de meus ombros, swallow it... "swallow it, sweet girl... this´s your sacrifice!"

- "Hold on, little girl
the end is soon to come..."
- I´m trying hard... so hard... (I cannot break now!)
.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Retrato


Meu coração sangra por motivos que ninguém vê, ninguém compreende, motivos que nem haveriam de existir neste mundo de ilusões.
Mas o que deveria eu fazer diante dessa sensibilidade exacerbada, chorar talvez, correr atrás de algo inesperado, olhar para essas pegadas deixadas por sombras?
Bom, eu não sei.
Só sei que a cebola me arranca lágrimas das quais aproveito para criar as minhas, e os olhos aproveitam olhar pela janela para navegarem distantes, olhando para o vazio, não o do horizonte mas de mim mesma, da minha vida.

Ser forte, ser fraca.
Ser mulher, ser criança...
O que tudo isso te diz senão laços e perdas, memórias e escolhas, sonhos e quedas.
Acho que ser filosofo não basta, entender não é compreender o sentir e ser emotivo não serve para mim, vivo na penumbra da esperança, esperando por algo que eu não sei, criando coisas que têm sem brilho momentâneo ao meu ver, como uma alma dilacerada.

Carrego sonhos, promessas, estrelas, cicatrizes, fotos e a certeza de que o fim da esfinge é um, ser esquecida nas areias do deserto.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Blasfemia

Eu era do tempo em que lealdade era sempre sobre a outra pessoa!

Triste dizer isso com tão pouca idade. Mas eu me lembro do tempo onde uma promessa era feita sem abrir a boca, e o compromisso com a promessa era eterno. Lembro de quando construíamos elos que jamais poderiam ser quebrados. E esses elos, e essas promessas continuam vivas até hoje. Hoje, não sei exatamente onde estou. Mas tenho certeza de que não acredito em novas promessas. Perguntaram-me mais cedo: O que devo fazer? Que caminho seguir?

Bom, eu dei a resposta mais dolorosa da minha vida, fui honesto sim, afinal essa foi a minha promessa. Disse o seguinte: Bom, primeiro defina expectativas, saiba o que esperar das pessoas. Fui questionado sobre o que eu queria dizer com isso, e venho aqui registrar para não esquecer. Quando você sabe o que esperar das pessoas, entendera melhor quando elas te decepcionarem, por que sem sombra de duvida todas irão. Umas muito, outras nem tanto, algumas você não conseguira perdoar, outras tantas você tentara. Mas o que você tem que manter na cabeça é que no final TODOS SE CORROMPEM. Não gosto de soar como um profeta, ou mesmo um conselheiro. Mas se essas palavras forem lidas por pessoas com o mínimo de semelhança com a minha própria pessoa faço um pedido/sugestão, mais diretamente crio uma expectativa! (Já sabemos onde isso ira me levar). Mas enfim:

Não minta a você mesmo,

Somente prometa o que pode cumprir,

Não seja hipócrita,

Não subestime ninguém,

Não superestime alguém,

Todos são substituíveis, basta a sua vontade para fazê-lo,

Se decepcione quantas vezes necessárias até encontrar a pessoa que não ira faze-lo,

No final das contas, o que quero dizer é que você tem todo o poder de ser diferente, mesmo que isso magoe alguém. Mas você não tem nenhum motivo para pensar que é diferente enquanto continuar a agir como todos.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

What if i say i´m not like the others?

Esse é um desabafo de um objeto.
Um desabafo de uma alma que vem freqüentemente diminuída a um numero.
Deixei de ser e passei a estar.
Hoje não sou eu, sou a marca que tenho na cueca, sou a cor da garrafa da cerveja importada, sou a região onde minha droga é comprada. Não importa qual a minha verdade, o essencial é minha posição sexual favorita ou numero de amantes que tive até hoje. Hoje minha verdade é desinteressante, querem mesmo saber qual lugar eu freqüento. Minha paixão é insignificante, a realidade se resume a uma fraternidade conveniente aos olhos do habito.
Lealdade, isso sim importa, lealdade nos define. Gosto mais da Colcci que da Lacoste. Meu cão vem de um canil no Sumaré, meu caro só bebe gasolina aditivada. Minha conta define meu humor.
Mas alem dessas coisas materiais que definem como um bife, esse é um manifesto a eloqüência da moral, pois é, chocante, ainda acreditam na moral. Ética, me diga você, qual o certo? Chamo-te de irmão, de amor da minha vida, de parte de mim. Venha a nós.
Egoísmo o meu, ingenuidade. Verdade seja dita, nunca serei bom o suficiente para mim mesmo.
E se eu disser que não sou igual aos outros?
A minha melhor qualidade é minha verdade, meu defeito e maldição é não mentir a mim mesmo.
Acho eu deveria aprender com vocês. Deveria experimentar ser carne apenas.
Admiro a coragem da mentira, a pureza do egocentrismo. Isso! Devo me tornar mais um, vender minha alma ao processo de atuar, me enganar e fingir que não sinto. Falar que ami e dar dois passos para a esquerda.
Olhar no olho e não esperar o reflexo.
Reciprocidade se tornará apenas mais uma palavra difícil e deixara de ser esperança.
E se eu disser que não igual aos outros?
Não sou tão corajoso, não consigo encarar a embalagem. Covarde serei então. Na minha própria verdade permaneço então. E com essa agonia e coração acelerado te pergunto uma ultima vez:
E se eu disser que não sou igual aos outros? E se eu disser que não sou mais um em seu lugar?
Você é o falsário.
E se eu disser que nunca me renderei?
Covardia me abrace

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Claro que sou eu




E com toda a confusão das ultimas semanas, começo a sentir novamente. Não adianta, o caos me alimenta. Tento fugir pro meio termo, pra boa convivência, mas é no caos que moro. Onde tudo esta calmo é La que não quero estar. Onde tudo não faz sentido, estarei La. Faz tempo desde que desisti de tentar encontrar motivos, minhas razoes são sempre mal interpretadas, minhas escolhas serão sempre questionadas. Claro, não nego que elas são questionáveis. Mas quem disse que tenho talento pra exatas? Quem disse que utopia me completa? Enquanto não tinha nada pra pensar, não tinha pra onde ir. Agora me questiono sobre qual dos infinitos destinos devo me dedicar. O leque se abre na minha frente novamente. O brilho volta a fazer a diferença em meu olhar. O choro me visita dia sim dia não, a angustia me cutuca a cada 12 horas, a duvida me move a cada minuto. E assim seguirei meu caminho imperfeitamente perfeito, assim sobreviverei a mim mesmo. Estou ansioso para descobrir qual será meu próximo tormento. Pois sei que os atuais não se dissiparão. A algum tempo fiz escolhas que me trouxeram até aqui, e embora sempre tente enxergar o caminho que deixei para trás não sinto a menor vontade de voltar. Somos todos um só. Isso tudo sou eu, errante, errôneo e inconstante. Ousado, retrogrado e circular. Contraditório depressivo e amoroso. Cada dia que passa a lista de adjetivos cresce. Cada minuto que perco com o mundo é um minuto a mais em meu caos. Cada nova pessoa em mim faz companhia pra todas as outras existentes em minha solidão. E claro, cada pergunta tem sua resposta anulada pela próxima pergunta. Espero sobreviver a mais essa chuva de escolhas erradas. Espero no fim de tudo estar certo em compartilhar com você minha solidão tão preciosa. Esperto que no fim entenda que fiz tudo isso pensando em mim.

sábado, 25 de junho de 2011

Vagalumes


Folheando pelas páginas da vida eu vi pétalas secas e espinhos afiados, sem perceber eu me feri em um desses e quando fechei o livro eu vi uma gotinha pingar na capa.
- Óh... uma gota para se derramar, uma gota para selar.
E assim o sangue se estancou.
No meu dedo restou uma cicatriz sem dor, sem sangue, um risco vermelho... estava apenas frágil.



Olhando para a janela eu percebi que o mundo era grande demais para meus insignificantes passos...
"Por quanto tempo ainda serei àquela que é como o vento?"
"Por quanto tempo ainda serei àquela qué é como a sombra?"

- Talvez um dia a lua se revele a ilusão dos poetas e não passe de pedra fria... talvez aquelas estrelas que tento tocar todas as noites da janela, sejam apenas vagalumes... talvez meus sonhos sejam delírios de uma mortal, sejam súplicas perdidas na noite... quem saberá?

Quem tocará nos ferimentos e os reabrirá para curar-me?

- Hey você!? Oh... deixe-me ao menos ficar por esta noite e amanhã eu prometo partir. Deixe-me apenas fingir que teu abraço é meu repouso.
- Sinto muito, minha pequena...



Seria uma lembrança?
Não, eu só estava sentindo a cicatriz à pensar... talvez um dia os vagalumes tornem-se estrelas... talvez as estrelas tornem-se vagalumes... quem saberá?
.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Pure Heart Pure Soul

Pure Heart, Pure soul
Mais musical, mas me explicarei.
Hoje em dia observo em meu ciclo de convivência isso!
Pessoas puras, almas explicitas, corações abertos!
Vejo pessoas livres, com fases boas e ruins.
Palavras de amor e raiva. Afeto honesto! Seja um carinho ou um tapa.
Qual a diferença entre um beijo e um cuspe?
Qual a diferença entre um eu te amo, e um vai à merda?
Hoje vejo pouquíssima diferença. Vejo como objetivo o amadurecimento, o desenvolvimento.
Busco em todos ao meu redor um brilho no olhar indescritível em palavras.
Quando encontro me sinto completo, quando encontro no fim acabo me encontrando.
Espero nunca estar 100% completo. Mas no fundo sei que quanto maior o brilho, em qualidade ou quantidade, ou melhor, ainda em ambos,
Maior minha vontade de mais!
Sei que compartilho do mesmo sentimento com muitos, pois afinal somos todos, ou em maioria brilhantes.
Desfruto hoje de um êxtase incomum, constatações tão obvias durante muito tempo que por hoje, que por hora se fez por escrever praticamente que por conta própria.
Para quem me conhece sabe que sou inquieto em relação à busca da verdade. Que nesse momento se faz bem clara.
Nunca atingirei a perfeição, mas estarei cada vez mais perfeito enquanto seus olhos brilharem para/por/em mim.
See you soon Sunshine

sábado, 7 de maio de 2011

Haikai nº1

Na fumaça do cachimbo
Condensam e Evanescem
Pensamentos em nimbos

domingo, 24 de abril de 2011

Frio Amor

Foi uma noite incrível, sinestésica, com todos os sabores, gostos e cheiros que um evento especial deve ter.
Ah, seu cheiro!
Ela, a primeira que encontrei com um perfume tão peculiar. Um perfume que evidenciava sua delicadeza mesmo com o tempo de experiência vivida.
Enquanto a amava pensei muito sem seu passado, dos outros que já a haviam amado, das alegrias e tristezas vividas mas, a cada movimento incisivo em seu corpo, em minha mente entrava a certeza de que, depois daquela noite, ela não seria de mais ninguém, eu era o seu último e derradeiro amor.
Dela só conheci o nome, o corpo e a residência.
Suas preferências, idéias, religião, crenças, alma (alma?!) de nada me interessavam, de nada me adiantariam e para ela, agora, menos ainda.
Foi uma noite incrível, mas tudo tem um fim.
Coloquei seu corpo novamente em sua cova fria e admirei novamente a carne que aos poucos sumiria.
Desvanece a carne, passa meu prazer, mas seu cheiro - ah, seu cheiro - permanecia.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Duality

























Eu realmente não preciso que você, leitor, goste ou desgoste de mim... não preciso ser mais santificada ou condenada do que minhas ações. Faço o que posso a cada dia e aprendo a conviver com o que resta.

É complicado para mim simplesmente arrastar os dias, não consigo viver dessa maneira, levo a vida com o mesmo peso de uma pena e a mesma leveza do chumbo.

Preciso correr pela vida medrosamente sem medo, com tombos, arranhões, que apesar de sua natureza de sofrimento fazem parte dessa jornada, pois todo sorriso traz consigo uma lágrima e todo sofrimento carrega um sorriso.

Ser humana é uma parte do divino e ser imortal têm sua parte finda, gosto de viver os dois. Ser humana ao errar e divina ao aprender, ser imortal ao escrever e finda ao viver.

Grito no silêncio ao escrever sem tinta, porque no final minha existência é pura dualidade...

domingo, 2 de janeiro de 2011

Do caos ao caos


Fico surpeso como as coisas continuam iguais, como tudo sai como o esperado (mesmo ele não sendo nada bom), e como a falta de criatividade do destino me entedia. Fico paranoico ao perceber que talvez seja assim de agora em diante! Fico implorando ao universo que me de mais perguntas, pois estou farto de respostas. Pela primeira vez na minha era tenho certeza. E lógico, como era de se esperar a detesto. Nuna quis ter certeza, nunca quis a estabilidade! Quero o caos eterno e o cliclo de perguntas de volta. A previsibilidade de todos a minha volta me enjoa. O tedio mundano dessa geraçao “hype” me revolta. Essa lifesyle despretencioso me incomoda. Vejo pessoas mentindo pra elas mesmas e se escondendo atras de um medo, de uma justificativa a esse medo. Tenho saudade de quando lagrimas honestas eram derramadas em meus ombros por coraçoes verdadeiros. Hoje só vejo lagrimas alcoolicas e coraçoes de maozinha a la Gaga. O começo da nova decada só me deu mais uma certeza incomoda! O amor morreu! Claro não irei generalizar. Ainda convivo com muitos coraçoes de sangue e paixao. E esporadicamente alguns novos me surgem. E é a essas novas almas inquietas que dedico meu inicio de ano. E é implorando a esses amantes da verdade que nunca parem de questionar. E é a essa geraçao pós-hiipie uqe me junto, e de maos dadas caminharemos juntos a nossa decadencia gloriosa. Quero mais sangue nas veias e mais dores na cabeça. Quero fusao de mentes e caminhos inesperados, quero a verdade do nosso morto-amor amando a verdade novamente. Quero de volta com começo no fim do meio. Quero de volta a volta inteira! E que qualquer eu seja a força que imfluenia e a corda que me controla, que me leve aonde jamais desejei estar, e que me surpeenda comigo e com o universos de pessoas em que vivo. Quero que esse assim chamado destino me tire dos trilhos e me coloque a deriva. Quero mais lagrimas honestas no meu ombro. Quero você e seus alicerces de gelatina. Quero tudo que quis antes com mais um numero incontavel de coisas que nunca desejei! Universo me devolva o caos! Mas irei separar um tempo de minha divagçao pra agradecer a esse universo por me deixar escolher meus companheiros de perguntas! E que esses seres continuem me deixando louco e inquieto. E que continuem despejando lagrimas honestas!